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Medina leva nega. Bloco, PCP e PAN querem concorrer sozinhos em Lisboa

05-03-2021 - Liliana Malainho

O anúncio de que Carlos Moedas vai encabeçar a candidatura PSD/CDS à Câmara Municipal de Lisboa uniu a direita, mas não mudou a estratégia da esquerda. O Bloco, o PCP e o PAN querem concorrer sozinhos na capital. A incógnita é o Livre, que ainda não decidiu.

Questionada pelo Expresso, uma fonte do Bloco de Esquerda remeteu a resposta do partido para a moção que a direção vai apresentar na próxima convenção do partido. No texto lê-se que “o Bloco apresenta listas próprias, abertas à participação de candidatos independentes e não realizará coligações nem com a direita nem com o PS”.

O partido liderado por Catarina Martins não deverá casar com o socialista Fernando Medina, atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Recorde-se que o BE governa a capital em conjunto com o PS, o que não deverá ser suficiente para uma coligação pré-eleitoral.

O PCP vai apresentar um candidato próprio, pelo que, do espectro da esquerda, só resta o PAN e o Livre a Medina. Mas o socialista já levou um não.

Para o Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza a estratégia já está definida e não passa por uma coligação pré-eleitoral com o PS. O PAN prefere apostar num candidato próprio. “Para a Assembleia Municipal e Câmara de Lisboa não faz qualquer sentido. Iremos sozinhos a votos. Vamos a jogo por conta e risco”, disse Inês Sousa Real ao semanário.

A incógnita chama-se Livre, o partido que está ainda a avaliar os prós e contras de se aventurar ao lado de Medina na capital. Segundo o Expresso, são vários os críticos que fazem uma avaliação negativa da política de habitação do autarca. O partido admite concorrer sozinho em Lisboa, mas a decisão ainda não está fechada.

O alinhamento à esquerda não pode ser equiparado à geringonça, já que as eleições autárquicas não são como as eleições legislativas: é o partido mais votado que ganha a presidência da Câmara Municipal.

No caso de Lisboa, Fernando Medina não conseguiu a maioria absoluta e precisou de assinar um acordo com o Bloco de Esquerda para garantir a aprovação dos documentos mais relevantes para a governação. O que poderia estar em cima da mesa, este ano, seria uma coligação pré-eleitoral ou um acordo pós-eleitoral.

Fonte: Zap.pt

 

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