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COVID-19: acompanhamento do impacto da pandemia nas empresas

05-03-2021 - INE

Mais de metade das empresas respondentes reportou um impacto negativo ou muito negativo na evolução presente do volume de negócios associado à redução das encomendas/clientes (59%) e às novas medidas de contenção (56%). Estas percentagens sobem para 84% e 82%, respetivamente, entre as empresas do setor do Alojamento e restauração.

As empresas que beneficiam atualmente de apoios anunciados pelo Governo devido à pandemia COVID-19 representam entre 19% e 30% do total, dependendo da medida. A maioria das empresas beneficiárias avaliam as medidas como muito importantes para a sua situação de liquidez. Pelo menos 50% das empresas do Alojamento e restauração beneficiavam de alguma medida apresentada pelo Governo no período de inquirição.

85% das empresas deverão manter os postos de trabalho até ao final de 2020, enquanto 10% das empresas têm planos para a sua redução. Em 2021, 74% das empresas planeiam manter os postos de trabalho, sendo a percentagem que planeia aumentar e reduzir idêntica. No Alojamento e restauração, a proporção de empresas que planeia reduzir os postos de trabalho, quer até ao final do ano quer em 2021, ronda os 35%.

Relativamente a alterações permanentes na forma de trabalhar motivadas pela pandemia, 59% das empresas consideram muito provável a redução do número de viagens de negócios e 31% o uso mais intensivo do teletrabalho.

Num cenário de controlo efetivo da pandemia em 2021, 34% das empresas consideram que a atividade já voltou ou voltará ao normal num intervalo médio de 9,8 meses. No mesmo contexto, 4% das empresas não preveem o retorno ao nível normal e 62% não conseguem antecipar se o seu volume de negócios voltará ou não ao nível normal.

90% das empresas manifestam um grau de preocupação elevado ou moderado face a um agravamento ou prolongamento das medidas de contenção da pandemia a implementar pelo Governo.

84% das empresas não preveem o encerramento num cenário de agravamento das medidas de contenção da pandemia e de ausência de medidas adicionais de apoio. Em oposição, 16% das empresas estimam conseguir subsistir, em média, apenas cerca de 7 meses num tal cenário. Nas empresas do setor do Alojamento e restauração, esta percentagem situa-se em 42% e o tempo médio de subsistência em 5,3 meses.

Pelo menos 40% das empresas consideram muito importante uma extensão das medidas de apoio do Governo face a um cenário de agravamento das medidas de contenção. No Alojamento e restauração, 90% e 79% das empresas consideram muito importante o alargamento ou reposição do layoff simplificado e a suspensão de obrigações fiscais e contributivas. Apenas 8% das empresas tencionam recorrer aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (“Next Generation EU”). Das restantes, 45% consideram que não existe ainda informação disponível suficiente para uma tomada de decisão.

 

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