Nos dias que vamos vivendo, o sistema financeiro e económico mundial estrebucha na tentativa vã de sobreviver mal e porcamente.
Os depósitos bancários a prazo são remunerados com taxas tão miseráveis que poucas margens de lucro deixam ao depositante, o qual, aliás, vê no final do ano esse dinheirito bem minguado, quase reduzida a zero por via dos impostos aplicados pelo fisco.
Quanto aos depósitos à ordem, o cliente ainda tem de pagar para ter o seu dinheiro à guarda do banco. Somam-se a esta outras taxas e taxinhas, além da anuidade dos cartões de multibanco, de crédito e outras alcavalas mais.
Acresce que (veja-se os casos BPN, BPI, BANIF e BES, por exemplo), que a banca em geral é causa mais que provável dos aumentos exponencias nos últimos anos de insónias de muitos milhar de depositantes. Tanto mais que todos os cidadãos portugueses estão a pagar com língua de palmo com impostos draconianos em cima do lombo a recapitalização dos gamanços bancários.
Pergunta-se: - Por alma de quem?
Respondemos pela lógica: - A falência dos bancos não é da responsabilidade dos cidadãos, logo, todos estes (todos nós) estamos a ser espoliados, esbulhados indecentemente por um Estado desonesto.
Mais, com a devassa das contas dos cidadãos que já existe e vem sendo anunciada com medidas mais gravosas para as próximas semanas em moldes pidescos, o que resta da privacidade dos cidadãos vai pelo cano abaixo.
Pergunta-se: - Porque carga de raios os depositantes continuam a sustentar a banca, só pelo facto de depositarem os seus dinheiros nela?
Continuamos a perguntar: - Não chegou a altura (pelas razões atrás aduzidas) de os depositantes retirarem todo o dinheiro que têm nos bancos, deixando lá só o indispensável para as despesas correntes?...
Perguntamos ainda de novo: - Não basta de sustentar regimes de chulice?...